Maria Antonieta
Maria Antonieta (2 de Novembro de 1755) tinha apenas 14 anos quando casou-se com o delfim francês Luís Augusto, detentor em 1774 do trono francês. O casamento foi planejado por sua mãe, com o objetivo de juntar a dinastia Habsburgos com a dos Bourbon, golpeando qualquer pretensão política da Prússia e da Inglaterra. Ao chegar a Versalhes, Maria Antonieta substituiu grande parte de suas damas de companhia por jovens que primavam pela elegância.
Ela se deslumbrava com corridas de cavalo, festas, ia a óperas, teatros, porém ela também nutria profunda simpatia pela filosofia política, por história e literatura. Enquanto Luís XVI, já no trono, tentava sanar a crise econômica que avassalava o reino, Maria Antonieta, esforçava-se para ter um filho. Finalmente, em 1781, nasce sua filha Maria Teresa Carlota e a jovem mãe recebe de seu marido,como recompensa, o famoso Petit Trianon, um pequeno palácio localizado na região de Versalhes, o qual se torna seu recanto favorito, e o provável local onde conheceu seu amante, o conde Fersen.
Com o inverno rigoroso,as inquietações políticas que cercavam os monarcas e as revoltas populares, o governo de Maria Antonieta e Luís XVI começou a entrar em decadência. Desencadeia-se uma campanha difamatória contra a Rainha, que se torna culpada por toda a situação financeira do reino. Vários estudiosos negam que ela tenha, por exemplo, proferido a famosa frase: "Se o povo não tem pão, que coma brioches".
Apesar de tudo, a Rainha demonstrou ter mais pulso firme que seu companheiro durante a insurreição política. Em 1789 eles foram presos no Palácio de Versalhes e conduzidos pelos insurgentes para o Palácio das Tulherias. Sua família aí permanece detida até 1792, quando Maria Antonieta insiste em um plano de fuga, o qual se concretiza com a ajuda do conde Axel Fersen. Eles são, porém, interceptados e presos ao atravessarem Varennes.
Após a morte de Luís XVI, os Jacobinos, uma das facções revolucionárias, desejavam, também, a de Maria Antonieta. Porém, não haviam motivos reais para o seu julgamento, e, graças a sua fama de boa mãe, a população era totalmente contrária a isso. Contudo, os Jacobinos armaram contra a jovem, chamando uma antiga babá dos seus filhos para que testemunhasse contra ela, afirmando que a rainha abusava dos filhos. A população então inconformada, passou a protestar a favor da morte de Maria Antonieta, que acabou guilhotinada no dia 16 de Outubro de 1793.
REFERÊNCIA:
http://www.infoescola.com/biografias/maria-antonieta/